domingo, 15 de setembro de 2013


Como chamar alguém para o Islam

EM NOME DE ALLAH O CLEMENTE O MISERICORDIOSO.

Como diz um velho ditado: '' As aparências enganam'' e é realmente verdade! não olhem para aquela pessoa que está do seu lado e diga '' ah! essa pessoa é kafir! eu não posso convida lá para conhecer o islam (ou a mesquita), não posso deixar que as pessoas me vejam falando ou chegar na mesquita com tal pessoa!

O que nós precisamos é enxergar os outros como o nosso amado profeta Mohammad SAWS as enxergava. Com uma compaixão intensa para com os que estão perdidos pois em verdade eu vos digo que todos nós precisamos de Allah SAWT não importa como seja a pessoa ou o quão diferente ela seja de você, como muçulmanos somos responsáveis a alcançar os que estão ao nosso redor , pois a eternidade deles depende disso.

Precisamos parar de se preocupar  com a opinião dos outros , precisamos abrir os nossos olhos, pois Allah SAWT nos da novas oportunidades todos os dias a nossa frente, lembre se de a sua opinião pode estar errada, a opinião de um sheik, um iman, um muft ou um grande sábio pode estar errada mas a opinião de Muhammad SAWS nosso amado mensageiro e servo de Allah SAWT jamais estará errada por isso  Ele SAWS disse: ‘’três coisas jamais voltam atrás!: A palavra depois de proferia, a flecha depois de lançada e a oportunidade depois de perdida!’’.

E para sairmos da nossa ‘’zona de conforto’’ basta apenas abrir a nosso boca e dizer aos que estão ao nosso lado e dizer: ‘’ E ai meu irmão! Vai ter um evento bem legal na nossa mesquita se quiser ir esta convidado!’’

Portanto não JULGUEM e sim DIVULGUEM O ISLAM!!!    

Disse o profeta Muhammad SAWS:

‘’Divulguem o que aprenderam por mim, nem que seja um versículo só!’’

 

                                               Abdul Hamyd 14/09/2013

Assalamu aleikum!

domingo, 8 de setembro de 2013

O maior mandamento de Jesus Filho de Maria AS

O homem foi um professor.  Ele ensinou a Lei de Moisés.  Ele estava impressionado ao ver os judeus respondendo às questões dos hipócritas e hereges com sabedoria:

“Um dos professores da lei veio e ouviu-os debatendo.  Notando que Jesus havia dado uma boa resposta, ele lhe perguntou, ‘De todos os mandamentos, qual é o mais importante?’”

Ele sentiu que era sua oportunidade de perguntar a Jesus, o Grande Mestre, qual era o mandamento mais importante, como ele poderia ser salvo, e entrar no Reino de Deus.

Nós precisamos nos livrar de todos os nossos preconceitos, tudo que nos foi ensinado nas escolas dominicais, e todos os ensinamentos dos homens.  Todos que amam Jesus devem deixá-lo falar:

“O mais importante,” respondeu Jesus, “é este: ‘Ouve, ó Israel: o Senhor nosso Deus é o único Senhor.  Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças.’”

Uma grande resposta para uma grande pergunta: aceite que o Senhor nosso Deus é um, ame-O, e adore-O com todas as suas forças.

Jesus não tinha terminado.  Ele tinha mais a ensinar.  Obviamente Jesus estava ensinando ao homem tudo que ele precisava para entrar no Reino de Deus.   Jesus acrescentou:

“...O segundo é este: ‘Ama o teu vizinho como a ti mesmo.’”

O Grande Mestre esclareceu um pouco mais:

Não existe mandamento maior que esses.”

O homem que questionou Jesus repetiu os mandamentos para ter certeza de que os tinha entendido:

Marcos 12:32 “’Muito bem, Mestre,’ respondeu o homem. ‘Com verdade disseste que Deus é um, e fora dele não há outro;’”

Jesus, vendo que o homem tinha aprendido o maior mandamento corretamente, deu-lhe as boas novas:

Marcos 12:34  “E Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do reino de Deus.’”

Existem algumas lições significativas nessa estória:

Primeiro, Jesus ensinou ao homem mais do que ele perguntou, ainda assim ele não disse que era o filho de Deus, ou Salvador para redimir a humanidade de seus pecados.  Ele não disse qualquer coisa remotamente semelhante ao que as pessoas são instruídas a repetidas para ‘renascer’ em Cristo, “Você deve me receber individualmente, me aceitar como o Filho de Deus, seu Senhor pessoal e Salvador que morreu na cruz por seus pecados e ressuscitará dos mortos.  Deixe que o Espírito Santo o preencha...”

Pegue o que Jesus disse e deixe o que as pessoas acrescentaram.

Segundo, a salvação depende desse mandamento.  Jesus deixou claro quando um outro homem se aproximou dele para aprender (Marcos 10: 17-29). O homem caiu de joelhos e disse a Jesus:

Marcos 10: 17-18 “Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna?”  Jesus respondeu: “Por que me chamas bom? Ninguém é bom, senão um que é Deus.”

Terceiro, Jesus confirmou que não existe mandamento maior que esses.  No caso de alguém pensar que o maior mandamento mudou depois, Jesus nos disse:

Mateus 5: 17-19 “Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido.  Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus.”

Quarto, qualquer um que ame Jesus e queira a vida eterna deve manter o maior mandamento de Jesus, como ele disse:

João 14: 15 “Se me amardes, guardareis os meus mandamentos.”

Mateus 19:17 “...mas se é que queres entrar na vida, guarda os mandamentos.”

Quinto, um cristão sincero deve aceitar o que Jesus disse sem distorcer suas palavras ou encontrar significados ocultos nelas.  Jesus ensinou exatamente o que Moisés ensinou 2.000 anos antes dele:

Deuteronômio 6: 4-5 “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças.”

Jesus, que Deus o exalte, ensinou a mesma verdade eterna que TODOS os profetas de Deus ensinaram a seus povos: Deus é Único, adore a Ele somente.

Deuteronômio 6: 13 “Temerás ao Senhor teu Deus e o servirás, e pelo seu nome jurarás.”

Deuteronômio 5: 7 “Não terás outros deuses diante de mim.”

Isaías 43:11 “Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há salvador.”

Oséias 13:4 “Todavia, eu sou o Senhor teu Deus desde a terra do Egito;  portanto não conhecerás outro deus além de mim, porque não há salvador senão eu.”

Salmos 95: 6-7 “Oh, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor, que nos criou.  Porque ele é o nosso Deus, e nós povo do seu pasto e ovelhas que ele conduz.”

Jesus enfatizou esse ensinamento a Satanás também:

Mateus 4:10 “Vai-te, Satanás! Porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.”

Sexto, o Alcorão confirma o maior mandamento de Jesus.  O Alcorão nos ensina exatamente que Deus enviou todos os profetas com o mesmo ensinamento: adorar somente o Único verdadeiro Deus.

“...E vosso Deus é Um: não existe outro além Dele...”  (Alcorão 2:163)

“E vosso Senhor decretou que não adoreis outro senão Ele...” (Alcorão 17:23)

“E não enviamos antes de ti (Muhammad) Mensageiro algum sem que lhe revelássemos que  ‘não existe deus a ser adorado exceto Eu, adorai-Me.’” (Alcorão 21:25)

Sétimo, no Dia da Ressurreição, o Alcorão nos diz que Deus perguntará a Jesus:

“E lembra-lhes de quando Deus dirá, ‘Ó Jesus, filho de Maria, disseste tu aos homens: ‘Tomai-me e a minha mãe como deuses ao lado de Deus?...’” (Alcorão 5:116)

Jesus responderá:

“Ele responderá: ‘Glorificado sejas!  Não me é admissível dizer o que não me é de direito.  Se o tivesse dito, Tu terias sabido.  Tu sabes o que há em mim e eu não sei o que há em Ti.  Verdadeiramente, Tu somente és o  profundo conhecedor das coisas invisíveis.  Não lhes disse senão o que me ordenaste – adorai a Deus, meu Senhor e vosso Senhor.  E fui testemunha deles enquanto permaneci entre eles. Então, quando findaste meus dias na terra, Tu foste, sobre eles, O Observante. E Tu de todas as coisas és testemunha.  Se os castigas, por certo, são Teus servos. E, se os perdoas, por certo, Tu és o Todo-Poderoso, o Sábio.” (Alcorão 5:116-118)

A Base do Islam

A base da religião do Islã é o testemunho de duas frases:

(i) Ninguém tem o direito à adoração exceto Deus (La ilaaha ‘ill-Allah), e

(ii) Muhammad é o Mensageiro de Deus (Muhammad-ur-Rasool-ullah)

Essa frase é conhecida como a shahada, ou testemunho de fé.  Através da crença e testemunho dessas duas frases se entra no Islã. É o lema dos crentes que mantém através de suas vidas, e a base para todas as suas crenças, adoração e existência. Este artigo discutirá a primeira parte deste testemunho.

A Importância da Declaração ‘Laa Ilaaha ill-Allah


Como mencionado antes, esse testemunho é de longe o aspecto mais importante da religião do Islã, porque afirma a crença no Tawhid, ou a Unicidade e singularidade de Deus, sobre a qual toda a religião se apóia. Por essa razão, é chamada “A declaração de Tawhid”. Essa singularidade e unicidade requerem o direito exclusivo de Deus à adoração e obediência. A religião do Islã é basicamente um modo de vida no qual uma pessoa adora e obedece as ordens de Deus e ninguém mais. É a única religião monoteísta verdadeira, enfatizando que nenhuma adoração deve ser direcionada a ninguém mais exceto Deus. Por essa razão, vemos que em muitas narrações o Profeta, que Deus o louve, disse que quem quer que diga essa frase e a pratique entrará no Paraíso pela eternidade, e quem quer que se oponha a ela será condenado ao Inferno pela eternidade.

This declaration also reiterates the purpose of one’s life, which is the worship of God alone, and obviously, the purpose of one’s existence and being is the most important aspect in one’s life. Essa declaração também reitera o propósito da vida, que é a adoração de Deus somente e, obviamente, o propósito de ser e existir de alguém é o aspecto mais importante da vida. Deus diz no Alcorão:

“Não criei os gênios e os humanos exceto para Me adorarem.” (Alcorão 51:56)

A mensagem do Tawhid encontrada nessa declaração não é particular do Islã. Devido à importância, realidade e verdade dessa mensagem, ela foi a mensagem trazida por todos os profetas. Desde o surgimento da humanidade, Deus enviou mensageiros a todos os povos e nações, comandando-os a adorá-Lo somente, e a rejeitar falsas divindades. Deus diz:

“Em verdade, enviamos para cada povo um mensageiro (com a ordem): Adorai a Deus e afastai-vos das falsas divindades!” (Alcorão 16:36)

Apenas quando essa noção de Tawhid estiver enraizada nos corações e mentes das pessoas elas seguirão espontaneamente os mandamentos de Deus e dedicarão todas as adorações somente a Ele. Por essa razão o Profeta, que Deus o louve, conclamou seu povo por treze anos em Meca somente ao Tawhid, e apenas uma parcela mínima da adoração era obrigatória naquela época. Somente quando essa noção se firmou nos corações dos crentes e eles estavam dispostos a sacrificar até mesmo suas próprias vidas por ela, os outros mandamentos do Islã foram revelados. Se esse fundamento faltar, nada depois dele terá validade.

O Significado de Laa Ilaaha ill-Allah


La ilaaha ill-Allah, significa literalmente “Não existe deus (divindade) exceto Allah”. Aqui, deus com ‘d’ minúsculo é qualquer coisa que seja adorada. O que está implícito nessa declaração é que embora possa haver outros deuses e divindades sendo adorados pelos humanos, nenhum deles tem o direito à adoração, significando que nenhum objeto considerado como um deus tem qualquer direito àquela adoração, nem a merece, exceto o Único Verdadeiro Deus. Deste modo, laa ilaaha ill-Allah significa, “Nenhum deus tem o direito à adoração exceto Allah.”

La ilaaha… (Nenhum deus tem o direito à adoração…)


Essas duas palavras negam o direito de qualquer ser criado à adoração. Os muçulmanos rejeitam a adoração de qualquer coisa ao lado de Deus.  Essa rejeição se estende a todas as superstições, ideologias, estilos de vida, ou quaisquer autoridades que reivindiquem devoção divina, amor, ou obediência absoluta. Deus menciona no Alcorão em muitas passagens que todas as coisas que as pessoas tomam como objetos de adoração além Dele não merecem qualquer adoração, nem têm direito à ela, uma vez que elas próprias são criações e não têm poder para trazer qualquer benefício.

“Não obstante, eles adoram, em vez d’Ele, divindades que nada podem criar, posto que elas mesmas foram criadas. E não podem prejudicar nem beneficiar a si mesmas, e não dispõem da morte, nem da vida, nem da ressurreição.” (Alcorão 25:3)

Geralmente se adora outro objeto ou ser porque se crê que ele tem algum poder especial, como algum controle sobre o universo, algum poder de beneficiar ou prejudicar, ou que merece adoração por si mesmo devido à sua grandeza. Deus nega a noção de que essas coisas que as pessoas tomam como objetos de adoração, sejam elas aspectos da natureza, como o vento, árvores, pedras, chuva; ou seres conscientes, como os humanos, profetas, santos, anjos, reis, tenham qualquer poder em si mesmas. São meras criações como os próprios adoradores e não têm poder para ajudar nem a si mesmas e, deste modo, não devem ser adoradas. São meras criações com deficiências, sujeitas à Vontade de Deus, e dessa forma não merecem qualquer aspecto de adoração.

Na realidade, muitos acreditam no controle e poder supremo de Deus, mas imaginam o Reino Divino de Deus como os reinos terrenos. Assim como um rei tem muitos ministros e associados de confiança, imaginam que os ‘santos’ e divindades menores são nossos intercessores junto a Deus.  Os tomam como agentes através dos quais Deus é abordado, direcionando alguns atos de adoração e serviços para eles. Deus diz:

“E se lhes perguntares quem criou os céus e a terra, seguramente te responderão: ‘Deus!’

Dize-lhes: ‘Tereis reparado nos que invocais, em vez de Deus? Se Deus quisesse prejudicar-me, poderiam, acaso, impedi-Lo? Ou então, se Ele quisesse favorecer-me com alguma graça, poderiam eles privar-me dela?’

Dize-lhes (mais): ‘Deus me basta! A Ele se encomendam aqueles que estão confiantes.’ (Alcorão 39:38)

Na verdade, não existem intercessores no Islã.  Nenhuma pessoa virtuosa deve ser venerada, nem qualquer outro ser deve ser adorado. Um muçulmano direciona toda a adoração diretamente e exclusivamente para Deus.

…Ill-Allah (…Exceto Allah)


Depois de negar o direito de qualquer ser criado à adoração, a shahada afirma a divindade de Deus apenas, com ‘…exceto Deus’. Em muitas passagens no Alcorão, depois de Deus negar que qualquer coisa da criação tenha poder para trazer benefício e prejuízo, não merecendo, portanto, qualquer adoração, Ele afirma que Ele Próprio é para ser adorado, e que Ele tem o controle e detém o domínio de todo o universo. Apenas Deus provê Sua criação; Ele está em controle total. Ele é o único que pode trazer benefício e prejuízo, e nada pode impedir Sua Vontade de se tornar realidade. Dessa forma, é Ele Próprio, através de Sua perfeição, de Seus poderes supremos, devido ao Seu domínio total e à Sua grandeza, Quem merece exclusivamente toda a adoração, serviço e veneração.

“Pergunta-lhes: ‘Quem é o Senhor dos céus e da terra?’

E afirma-lhes: ‘Deus!’

E dize-lhes: ‘Adotareis, acaso, em vez d’Ele, ídolos, que não podem beneficiar-se sem defender-se?

Poderão equiparar-se as trevas e a luz? Atribuem, acaso, a Deus parceiros, que criaram algo como a Sua criação, de tal modo que a criação lhes pareça similar?’

Dize: ‘Deus é o Criador de todas as coisas, porque Ele é o Único, o Irresistibilíssimo.’” (Alcorão 13:16)

Deus também diz:

“Qual, somente adorais ídolos, em vez de Deus, e inventai calúnias! Em verdade, os que adorais, em vez de Deus, não podem proporcionar-vos sustento. Procurai, pois, o sustento junto a Deus, adorai-O e agradecei-Lhe, porque a Ele retornareis.” (Alcorão 29:17)

E Deus diz:

“Quem criou os céus e a terra, e quem envia a água do céu, mediante a qual fazemos brotar vicejantes vergéis, cujos similares jamais podereis produzir? Poderá haver outra divindade em parceria com Deus? Qual! Porém, (esses que assim afirmam) são seres que se desviam.” (Alcorão 27:60)

Como Deus é o único ser merecedor de adoração, adorar qualquer coisa ao lado ou junto com Ele é errado. Todos os atos de devoção devem ser direcionados para Deus somente. Todos os pedidos feitos através Dele. Todo o medo do desconhecido deve ser temido a partir Dele e toda a esperança deve ser colocada Nele. Todo o amor divino deve ser sentido por Ele, e tudo que se odeia deve ser odiado em Seu nome. Todos os atos de bondade devem ser feitos buscando Seus favores e satisfação, e todos os erros devem ser evitados em Seu nome.  Dessa forma os muçulmanos adoram somente a Deus e disso entendemos como toda a religião do Islã é baseada na declaração de Tawhid.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

 O que é o Islam?

Entre as bênçãos e favores que Deus concedeu à humanidade está a de Ele ter concedido uma habilidade inata para identificar e reconhecer Sua existência.   Ele colocou essa consciência de forma profunda em seus corações, como uma disposição natural que não foi alterada desde que os primeiros seres humanos foram criados.  Além disso, Ele reforçou essa disposição natural com os sinais que colocou na Criação que testificam Sua existência.  Entretanto, uma vez que não é possível para os seres humanos terem um conhecimento detalhado de Deus exceto através de revelação vinda Dele, Deus enviou Seu Mensageiros para ensinar às pessoas sobre seu Criador, a Quem eles devem adorar.  Esses Mensageiros também trouxeram com eles os detalhes de como adorar Deus, porque tais detalhes não podem ser conhecidos exceto através de revelação.  Esses dois princípios foram as coisas mais importantes que os Mensageiros de todas as revelações divinas trouxeram de Deus.  Com base nisso, todas as revelações divinas têm tido os mesmos objetivos sublimes, que são:
1.    Afirmar a Unicidade de Deus – o Criador louvado e glorificado – em Sua essência e Seus atributos.

2.    Afirmar que Deus somente deve ser adorado e que nenhum outro ser deve ser adorado junto com Ele ou ao invés Dele.

3.    Proteger o bem-estar humano e se opor à corrupção e ao mal.  Assim, tudo que protege a fé, a vida, a razão, a fortuna e a linhagem são parte desse bem-estar humano que a religião protege.  Por outro lado, qualquer coisa que coloque em perigo essas cinco necessidades universais é uma forma de corrupção a qual a religião se opõe e proíbe.

4.    Convidar as pessoas a esse alto nível de virtude, valores morais e costumes nobres.

O objetivo supremo de toda Mensagem Divina tem sido o mesmo: guiar as pessoas a Deus, torná-las conscientes Dele, e fazê-las adorar somente a Ele.  Cada Mensagem Divina veio para fortalecer esse significado, e as palavras que se seguem foram repetidas nos idiomas de todos os Mensageiros: “Adorai a Deus, não existe outro deus exceto Ele.” Essa mensagem foi transmitida à humanidade pelos profetas e mensageiros que Deus enviou a toda nação.  Todos esses mensageiros vieram com essa mesma mensagem, a mensagem do Islã.

Todas as Mensagens Divinas vieram para fazer com que a vida das pessoas fosse de submissão voluntária a Deus.  Por essa razão, todas elas compartilham o nome de “Islã”, ou “submissão” derivada da palavra “Salam”, ou “paz”, em árabe.  Islã, nesse sentido, foi a religião de todos os profetas, mas por que vemos variações diferentes da religião de Deus se todas emanaram da mesma fonte?  A resposta divide-se em duas partes.   

A primeira razão é que como resultado da passagem do tempo, e devido ao fato de que as religiões anteriores não estavam sob a proteção divina de Deus, elas sofreram muita mudança e variação.  Como resultado, nós vemos que as verdades fundamentais que foram trazidas por todos os mensageiros agora diferem de uma religião para outra, com a diferença mais aparente sendo o princípio estrito da crença e adoração de Deus e Deus somente.

A segunda razão para essa variação é que Deus, em Sua infinita Sabedoria e Vontade eterna, decretou que todas as missões divinas anteriores à mensagem final do Islã trazida por Muhammad, que Deus o exalte, fossem limitadas a um período de tempo específico.  Como resultado, suas leis e metodologias lidavam com as condições específicas das pessoas para as quais tinham sido dirigidas.

A humanidade passou por numerosos períodos de orientação, desorientação, integridade e desvio, da era mais primitiva ao auge de civilização.  A orientação divina acompanhou a humanidade ao longo de tudo isso, sempre provendo as soluções e remédios apropriados.

Essa foi a essência da disparidade que existiu entre as diferentes religiões.  Esse desacordo nunca foi além das particularidades da Lei Divina.  Cada manifestação da Lei era dirigida a problemas particulares do povo para o qual foi enviada.  Entretanto, as áreas de acordo foram significativas e muitas, como os fundamentos da fé; os princípios e objetivos básicos da Lei Divina, como proteger a fé, vida, razão, fortuna e linhagem e estabelecer justiça na terra; e certas proibições fundamentais, algumas das mais importantes sendo cometer idolatria, fornicação, assassinato, roubo e dar falso testemunho.   Além disso, elas também concordavam sobre virtudes morais como honestidade, justiça, caridade, gentileza, castidade, retidão e misericórdia.  Esses princípios e outros são permanentes e eternos; eles são a essência de todas as Mensagens Divinas e interligam todas elas.